Situação da geração fotovoltaica com as enchentes no Rio Grande do Sul

Nos últimos meses, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) têm divulgado informações significativas sobre o crescimento do setor de energia solar no Brasil.

Em 2024, a ABSOLAR projeta um aumento de 9,3 GW na capacidade instalada de energia solar fotovoltaica, elevando o total para 45,5 GW.

Desse total, 31 GW serão provenientes da geração distribuída e 14,4 GW da geração centralizada. Esses investimentos devem gerar mais de 281,6 mil novos empregos e um acréscimo de R$ 38,9 bilhões na economia​ (ABSOLAR)​​.

A EPE, por sua vez, lançou o “Dashboard de Energia Solar“, uma ferramenta interativa que permite visualizar e consultar dados sobre a geração centralizada e distribuída de energia solar no Brasil. Esta ferramenta é essencial para o planejamento e a gestão energética, fornecendo informações detalhadas e atualizadas sobre o setor​ (EPE)​.

Além das projeções positivas, o setor enfrenta desafios, como a regulamentação sobre a inversão de fluxo de energia, conforme disposto na Resolução Normativa nº 1.000 da Aneel.

A ABSOLAR está trabalhando para resolver essas questões, garantindo que a regulamentação seja interpretada de forma a atender às necessidades do mercado e facilitar o acesso dos consumidores à energia solar​ (ABSOLAR)​.

O cenário favorável para a energia solar no Brasil é impulsionado por uma combinação de fatores macroeconômicos, como a redução nos custos dos equipamentos fotovoltaicos e a queda das taxas de juros. Esses elementos, aliados a políticas de incentivo e financiamento, têm o potencial de posicionar o Brasil como um líder global em energia solar nos próximos anos​ (ABSOLAR)​.

A tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul em 2024 tem implicações significativas para o mercado de energia solar.

As enchentes causaram destruição de infraestrutura, afetando estradas, redes elétricas e instalações solares, o que interrompeu a distribuição de energia e dificultou a manutenção e a instalação de novos sistemas fotovoltaicos.

Além disso, a falta de acesso a áreas afetadas e a necessidade urgente de reconstrução podem desviar investimentos e recursos que seriam destinados ao setor de energia solar para outras prioridades emergenciais​ (VEJA)​.

No entanto, a situação também pode gerar oportunidades para o setor.

A reconstrução das infraestruturas pode incluir a implementação de sistemas solares mais resilientes e a modernização das redes elétricas para integrar melhor as fontes renováveis.

Além disso, o aumento dos preços da energia elétrica e a maior conscientização sobre a vulnerabilidade climática podem impulsionar a demanda por soluções energéticas sustentáveis, como a energia solar​ (VEJA)​.

Dessa forma, apesar dos desafios imediatos, o mercado de energia solar no Rio Grande do Sul pode experimentar um crescimento a longo prazo, incentivado pela reconstrução e pela busca por maior resiliência energética​ (VEJA)​.

Referências:

Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Disponível em: https://www.absolar.org.br.

Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Disponível em: https://www.epe.gov.br.

Os impactos das chuvas no Rio Grande do Sul na bolsa e na economia | VEJA (VEJA).

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